segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

cruzando o horizonte de eventos

Recentemente conheci os vídeos de um cientista chamado Nassim Haramein, cujo trabalho é muito interessante, pois além de causar inquietação na comunidade cientifica mundial, levanta muitas controvérsias sobre as bases da ciência convencional. Ele ousa defender que unificou as teorias de campo gravitacional e magnético, encontrando correspondências de tais com todos os fenômenos da natureza, visíveis ou não a olho nú.
E o mais interessante é que Nassim não nega a espiritualidade do ser humano (culturas e tradições religiosas), não rejeita a hipótese "da criação da existência a partir do nada" (cosmologia e narrativas criacionistas), não nega a existência de seres inteligentes fora do nosso planeta (ufologia), e não nega que tudo no Universo esteja interconectado (metafísica).

Mas, "interessante" é pouco para descrever as teorias de Nassim!
Na verdade, são amplamente plausíveis, e me fizeram despertar para a realidade de muito do que antes me eram apenas incertezas sem perspectivas de respostas.
:)

Recomendo os vídeos das palestras dele que estão espalhados pela web.
Aqui eu reúno alguns deles.


-- Continuação --


Outros

http://www.youtube.com/watch?v=0Y5bXdx5UrE

hipóteses confirmadas

Após verificar todos os comentários nesta sessão do LinkedIn, fica claro para mim que o problema está muito mais na parte dos selecionadores do que na dos profissionais candidatos. E isso eu já constatei largamente, mas quando explico para as pessoas sobre "o porquê de eu estar desempregado há tanto tempo", é comum não acreditarem, e me reduzirem ao tipo de homem que "não se esforça verdadeiramente para conseguir um emprego"...

Eu trabalho nas áreas de Criação e Web Design, sou graduado, tenho um bom portfolio... e, para a maioria das entrevistas que participei em 2011 -- é claro que, em algumas delas, eu cometi alguns erros, admito -- eu fui um candidato plenamente capacitado... Numa empresa de grande porte de São Paulo Capital, por exemplo, me trocaram por um profissional ainda menos capacitado do que eu... Após esta experiência, ficou evidente para mim que os selecionadores (a maioria, e na maioria das empresas paulistanas) não sabem fazer o trabalho de recrutar, não sabem analisar o candidato de forma honesta, e não sabem reconhecer mais a fundo a capacidade dele, pois o toma apenas pela aparência. E quando termina o processo seletivo, fica essa desconsideração total...
[É como eu já disse aqui no meu blog: existe um fenômeno social muito típico em nosso país, que se verifica desde os processos seletivos para cargos de trabalho até os referendos nacionais para a presidência da república, nos permitindo constatar que os melhores candidatos são sempre os mais subestimados.]


Conclusão


Costumo dizer que os profissionais candidatos a vagas de emprego não são simplesmente "dispensados do processo seletivo"; são na verdade descartados... como meras mercadorias sendo jogadas na lata do lixo, praticamente...

O mundo corporativo está se embriagando com o estilo-de-vida consumista de tal modo que o seu pessoal passa a tratar o candidato à vaga como um produto industrializado; e não apenas isso: eles se acham superiores àqueles que "não se encaixam" aos seus padrões e a suas necessidades de produção/consumo. Os paradigmas de commodity value system estão subindo a cabeça das pessoas do ambiente corporativista, pois elas estão recebendo seres humanos como meros objetos: sujeitos a serem descartados, jogados fora, esquecidos, banidos da sociedade... E isso pra mim é doentio... Afinal, é o que os alemães fizeram com os judeus na Segunda Guerra. É fascista por essência...

Portanto, devo citar (novamente) aquela lúcida reflexão de Jiddu Krishnamurti: "não é demonstração de saúde ser ajustado a uma sociedade profundamente doente".