domingo, 1 de junho de 2008

MASP - Estratégias para entrar e sair da modernidade

Nesta exposição estavam a mostra obras nacionais modernas e pós-modernas. Dividia-se entre as seções "Moderno Clássico", reunindo autorias do período inicial, marcado pelos artistas da Semana de Arte Moderna de 1922; "A aparência simples das coisas", com obras propondo as coisas como elas de fato são, ou, segundo as descrições do folder disponível: obras "que, mesmo sem voltar de todo a um período anterior, não entraram de todo na modernidade"; "Compromisso com o local", das obras de artistas que procuraram sair do impulso inicial da modernidade, seguindo novos – e seus próprios caminhos; "Poesia e irrealismos", cujas obras tratam de um maior nível de "manipulação" da realidade, da qual fazia parte uma escultura chamada "O Impossível", de Maria Martins, totalmente pintada de preto, que se parecia com duas pessoas com a forma de suas cabeças distorcidas ao extremo, lançando uma à outra um dinamismo de formas eriçadas em garras; "Abstrações", subdivida em "A partir da figura", "A matriz geométrica" e "Informe", cujo processo das obras se deu nas décadas 50-60, desconsiderando a importância da arte figurativa, do indivídio como determinante da história e o desaparecimento do autor.
Por fim, a subdivisão "Coda", com seu subtítulo: A Arte depois do Moderno, que comporta obras pós-modernas a partir dos anos 80 até recentemente, que agora retomam a figuração, além de utilizar objetos em si industrializados e fixados nas composições, além de recursos da tipografia e adotando também o conceito da "máquina [ou a indústria] como produtora de arte".

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